quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobre amar e o amor...

Eu só conheço um tipo de amor, o que não se cansa de amar.
Me custou muito pra entender que eu só sei amar assim, pra sempre.
Não consigo amar por etapas, por partes, em pedaços, porções e depois desamar.
Inteira, intensa, com mira e alvos definidos. 
Olhos fixos num ponto, pupilas dilatando, exalando cheiro e beijo, desejo e alma.
Meu amor compreende, me educa, quer bem, deseja e mesmo que doa, continua a amar.
Meu amor sonha, cuida de perto, ao longe, se debulha inteiro num olhar e se recompõe com um sorriso.
Meu amor traz pra mim Caetano e Chico, Rodrigo e Marcelo, Lirinha e Leandra, Tom e Vinícius...
Meu amor me alimenta de Nando e Samuel, Lenine e Zeca, Miles e Coltrane, Aretha e Billie..
Meu amor, o amor, como todo amor não precisa de provas, aceita simplesmente o que dá.
O amor, meu amor partilha vida, aplaina caminhos, corre na chuva, vela o sono...
Meu amor ama.
O AMOR MUDA,MAS NUNCA DEIXA DE AMAR.
Eu sei que incompreensível, mas o amor, o meu amor é de viver, não compreender.

Também não único, é multi.
É tudo.




terça-feira, 6 de abril de 2010

Aquele abraço

Um copo de cólera, um gole de dor como diz o Wado...
Quero desaparecer.
Entenda bem, desaparecer não morrer!
Não tenho tendências suicidas.
Quero cuidado.
Aquele cuidado sabe.
Seu abraço, e o sumiço da dor.
Que dor?
Não existe dor.
Não existe nada, só um vazio.
Um oco.
 O vácuo.

DeVaneando

Transição?
Transitório?
Permamente?
Como abrir portas que ainda que abertas mantém fechos cerrados?
Perder o não ganho?
Caminhar nas entrelinhas de um labirinto sem fim.
Fechar, selar, trancaficar.
Revelar, sentir, voar...
 






sábado, 3 de abril de 2010

Extremidades

Ao aproximar-se repele,
Repelindo atrai,
ao não cativar se mantêm longe.
À distância não se conhece ninguém, 
nem se desvenda mistério algum.