segunda-feira, 27 de setembro de 2010

presságio de felicidade

                     





















Constatar a realidade da verdade de não te ter 
                   e tão pouco te querer me traz uma sensação de vazio.                                         
                     Um  espaço apto a ser preenchido.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

pra hj...





Pro mundo inteiro acordar e a gente dormir.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quanto vale ?

- Eu quero um amor.
- Um namoradinho, que cuide de mim e eu dele.
- Estar apaixonadinho, mãozinhas dadas essas coisas de amorzinho, sabe?
- Não quero mais só sexo.
Ahan...
Eu fico confusa quando leio ou escuto frases desse tipo. 
'Eu quero um namorado' indica qualquer namorado, qualquer pessoa, de qualquer jeito à qualquer custo, em qualquer situação, qualquer estado. Quando começamos a inverter  ordem das coisas?
Carência todo mundo tem, vontade de viver a dois também, mas em algum momento é necessário que se saiba os limites, o que se deve e se quer suportar.
Amor não dura pra sempre, amor não dura. Precisa ser alimentado com respeito.
Amor  não é combustível para relacionamento. É ingrediente.
E que amor?  De cinco minutos? Uma noite de sexo?? Uma vida de amizade? Porque  ‘fulano’ é legal e lindo? Inteligente e também está carente?  
Cada indivíduo é um mundo, com seus muros construídos, calçadas, ruas com defeito, falhas de sistema. Enfim, um passado, uma vida. Ninguém vem novo em folha pra gente, renascido após cada experiência. Sempre traz consigo as marcas dessas experiências. Seus receios, suas vitórias e derrotas e é justamente aí onde se complica tudo: como lidar com esse mundo, o meu mundo e o nosso mundo juntos?  
A gente anseia tanto pelo outro, para estar a dois construir uma vida, uma história, fotos, viagens, casamento, mas não se digna a falar porque quer mudar o canal, porque não quer ir ao Hopi Hari, prefere ir ao cinema, ou ficar em casa de boa... Não se digna a mostrar o que o outro pode esperar de você, ou o que quer de verdade, cospe um ‘tanto faz’ e depois cria tsunami num copo americano. No fim, relacionamento remete à respeito. Respeito a si, ao outro. Respeito.