sexta-feira, 25 de junho de 2010

a vida é doce...

"Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava
alento no
Seu último vestígio, no território, da sua presença
Impregnando tudo tudo que
Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone
Não posso, nem quero, deixar que me abandone não...
...E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa
mais brega
Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão
pré-fabricada
De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem
funciona
E de repente o telefone toca e é você
Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa
mais brega
Que pousou na tua sopa...
"




Sumi, mas voltei.

sábado, 5 de junho de 2010

nada.

livre e presa.
sem saída.
na rua em meio à multidão e só, clichê real.
Em casa e na rua.
Olhos famintos,
curiosos, desrespeitosos.
Aptos à invasão.
à falta de respeito.
me sinto só, 
esse estado combina comigo.
ao menos por agum tempo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

inverdades...

E se é verdade que o tempo passa voando, 
por que ele realmente não passa?
E se você prometeu voltar logo,
por que simplesmente não volta?!

Vi essa frase no @Sinceridades 

 Eu lhes pergunto para não afirmar de cara, o quanto isso é verdade? 
Quantas vezes nos fazem e fazemos promessas que não podemos cumprir 
só para não ter que dizer 'não te amo mais', não quero voltar ou 
você já não faz mais parte de mim como antes? 
Porque adiamos o sofrimento alheio como se fosse servir de consolo?


 

quarta-feira, 2 de junho de 2010


Eu não quero mais essa dor
Eu não quero mais essa incerteza,
certeza de que nunca mais seremos um.
Eu não quero mais eu desse jeito, como quando sou  estou sem você.
Me quero de volta.
Eu não quero mais essa dor
Me quero de volta.
Eu não sou sem você.
Não eu, não a do sorriso fácil.
Esse eu, sem você que eu sou
Não quero, obrigada.
Pega de volta.
Olhos castanhos, pele dourada, corpo em flor.


Uma flor que desabrocha, se enche de amor.

Cabelos cor de chocolate,

dançam na brisa de outono,

sorriso matreiro, lábios em tons rosados

como que emprestados da flor.

Flores coloridas por todas as tintas

percorrem seu corpo sem pudor,

mostram, se mostram, escondem-se num jogo indolor.

Onde não há perdedores, vencedores,só a descoberta do amor

percussão.


As labaredas dançam às minhas costas



como se penetrassem seus quadris que,


suntuosamente serpenteiam frente aos meus olhos.


Se aproximam, intimidam.


Os véus em chamas provocam um clarão,difusão.


Imersa numa busca sem fim espalmo teu corpo sem repouso.


Umedeço, percorro, investigo os sentidos enfim.


Sons e o encontro, sombras, curvas e convexos.


Cores turvas.


Semelhantes.

a luz amarela



agora está frio, a luz amarela.
cheios e VAZIOS.
VAZIO.
CHEIO.
de tudo
de nada.
e a vida, como anda?
em tons de cinza.
uma gama de matizes que  se multiplicam
à cada raio de luz amarela, cinza e cobre.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Alice e o Chapeleiro.

 Todas as vezes que nos encontramos
ou você está pequena ou grande demais 
e quando finalmente nos igualamos você vai embora...
              [Chapeleiro Maluco para Alice de Tim Burton]
Se Alice eu fosse, acho que não resitiria àquele pedido, àquele olhar ...
Ele quase morreu por ela duas vezes no filme.
Esperei o beijo.
A  permanência.
Mas, como a vida não é um conto de fadas, nem mesmo o Tim Burton ousaria tanto.
Ela se foi,
Ele ficou.
Assim fica mais parecido conosco,
Comigo.
E com você.