segunda-feira, 31 de maio de 2010

Preciso de mãos.
Mãos grandes, mãos atentas.
Eficazes.
Mãos de operário,
precisas.
Para que arranquem tudo aqui dentro.
Não deixe sobra, restos, vestígios.
Quero um peito para descansar,
Um travesseiro livre de mágoas e lágrimas.
Não peço amor novamente, mas descanso.
Não peço tudo denovo: sorriso, compreensão,
generosidade.
Não peço adeus também, só sossego.
Paz.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Rés e Revés...

Antes de ler dê play no vídeo láaa embaixo.
Anos atrás eu postei essa frase: '... Porque fazemos isso se não quero você, nem você a mim?....'  
Hoje ela voltou.
Depois logo após essa outra: 'eis o que tenho de suave e me fazes tão mal'.
Esse dia foi repleto de rés... de olhares atrás, que fazem lembrar mais...
Como chama algo que não pode ocupar o mesmo espaço, mas não sobrevive sem?
Amor?
Masoquismo?
Gosto pelo gasto?
Pelo estrago?
Esses dias eu li que amor não sobrevive a tudo e fiquei tão feliz, tão otimista.
Num resumo rápido, o texto falava que o amor é uma plantinha, uma rosa, não sobrevive entre ervas daninhas,
e pouts foi um tapa na cara daqueles que crêem firme e cegamente no amor, mas claro aqueles que se permitem abrir os olhos, porque se se é cego de nada adianta mil palavras, fatos e afins.
O amor sozinho não é nada, não é ninguém, não alimenta. 
É uma palavra com espaço antes e depois, de nada e para nada serve.
Amor é 25%... Assim como o Sexo. 
Os outros 50% é que são 500.
Quer amor? Respeite.
Quer ser amado? 
Dê-se ao respeito.
Seja inesquecível do seu jeito.
Com seu sorriso tímido, suas jujubinhas coloridas. 
Sem firulas, sem fogos de artifícios.
Seja inesquecível.
Te amo.

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