domingo, 28 de fevereiro de 2010

mesmo que demore...

Não preciso de fator externo:
firo, sofro e cauterizo. 

Mesmo que demore.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A certeza de fazer merda de novo.

Manja quando alguém tem aquilo que NINGUÉM mais tem de vc e,
mesmo assim, parece não ser o bastante? ( @FelipeVoigt )

Eu vi essa frase no twitter e não consegui desgrugar o olhos dela. Foi como que  o último pedacinho da casca da ferida se esvaísse, aquela que está quase solta e se vai, uma espécie de fechamento de ciclo.
Um dia eu escutei "vc teve o meu melhor, agora..." e na época eu acreditei nisso e em mais um milhão de coisas ditas em direção a um alvo certo, com um objetivo:machucar.
Depois veio essa cancão:




E sabe o Fiat Lux? (Não o carro por favor, não me decepcionem!Estou falando de Gênesis)
Tudo foi mais uma vez claro, não que a ficha não tivesse caído, junto com algumas máscaras, mas a canção foi libertadora. Os últimos dias desde o post anterior, têm sido.
E eu me dei conta de todos os momentos desde o olhar ao adeus, eu fui provedora. Não, eu não amei sozinha, mas dentro do contexto inteiro, meio e vazio, eu fui o inteiro.
Amor, música, sexo, salsa, Blues, papos de domingo de manhã na cama, fantasias, as noites de salsa e tango improvisadas na sala, Orishas, México,Coca-cola, briguinhas por paletas de cores, educação das criancas... havaianas e allstar.
E isso foi ruim, é ruim?
Não sei. Definitivmente. Hoje não sei, porque um papo parecido com esse via Twitter, quebrou minha certeza de que nunca mais eu seria assim. E isso me assusta pra caralho. Porque indica que mais dia, menos dia, alguém vai ter o meu melhor de novo e eu nunca vou ter certeza de que ele será bem cuidado. Veja bem, nunca!
Meu sorriso entre os lencóis, minha comidinha na boca, olhos fechados durante a danca, metade do bombom, beber na minha garrafa de cerveja, meu cheiro, uma parte da minha essência, minha companhia na banheira...
E vc, o que faria??
Como proceder???
O que o Sheldon faria? rsrsrsrs (idiota)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Arquitetura, amor, a vida e seus acontecimentos..

Eu vi The Lake House, quando foi lançado no cinema, e lembro fiquei apaixonada por Chicago porque eu ainda era apaixonada por aquitetura. Os anos se passaram, a paixão pela Arquitetura adoeceu, esteve em coma  profundo. De lá pra cá  me apaixonei muitas vezes, amei, enlouqueci, fiquei cega, adoeci e curei. Hoje, resolvi ver o filme novamente, pela arquitetura, pela história, pelo Keanu Reeves e a Sandra Bullock, para lembrar da história, enfim, abri a caixa de Pandora, dei chance, sentei e fui ver. E sabe quando você descobre que perdeu algumas coisas e não vai reavê-las mais nunca, porque  não tem 'aquela esperança pra você' e você chora o luto de si mesmo?
Porque quando você pensou que aquele pedaço, aquela parte, aquele sentimento, estava somente estragado, descobre que está morto. E tem a certeza do que somente desconfiava.
É simples:
Eu nunca vou amar você,
Você nunca vai poder me amar, 
Não tente mudar isso, porque...
Mesmo que você tente, não é uma coisa que tem conserto.
Eu falo de morte, e inda não existe um remédio pra isso. 
Sem mais.
Algo bom sempre acontece, a paixão pela Arquitetura saiu do coma e enquanto as lágrimas secam, vejo a Casa da Cascata de Frank Loyd Right...


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sobre os amores da minha vida...

Eles são assim, acho que nem sabem o quanto são importantes, e mesmo morando cada um num lugar bem diferente, quando sinto qualquer coisa, basta rever essa foto, seus sorrisos. E tudo fica bem.
Saudades monstras. Amo vcs.
Eu embro dessa foto, eu estava presente, e já sabia que a gente se amava demais, mas o carinho de vocês se tornou muito mais evidente, presente.
Flavinha, essa semana senti muitas sds de você, lembrei de palavras suas, tão importantes, tão verdadeiras, tão cheias de cuidado, de amor!!
Taise, minha linda ... esse mestrado, carrega você até do convivio virtual. Te mo tanto, sds.
Yuri, seu bahiano safado! Como a gente mora na mesma cidade se não e vê?
Qro explicacões.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

sobre vida e as paixões...

Eu não segui meu próprio conselho, escrever todos os dias para não perder o hábito!
Detesto esses momentos de aridez, de secura literária se assim os posso chamar, eu
não gosto de escrever quando não tenho vontade, porque não quero derramar lamúrias em quem lê, lançar minhas mazelas, expor as misérias, porém por outro lado hoje pensei, poxa é meu blog, um pedacinho de mim, e eu não sou só alegrias, não sou só a gata sensual com ou sem teto de zinco quente.Uma parte de mim chora, sorri, se entristece, quer matar, morrer, sente saudades, quer ficar só, quer não estar só.
Um pedaço de mim, está seco, árido, isto é fato, e eu não queria que fosse desvendado, revelado.Vaidade, pura vaidade, como se ele não pudesse ser lido pelos próximos, pelos queridos. Como se eu pudesse lidar com ele sozinha, como se tivesse forças pra isso. Eu tive, eu tinha , eu usei, agora eu preciso de escape, de vazão e não, eu não quero dominar mais isso, porque esse espaço morto quer reviver, ele precisa ser arado, adubado pra que isso aconteça, precisa como uma semente morrer complemente para nascer.
Acredito firmemente que essa decisão é o ponto final, definitivo. E mesmo sendo cedo pra falar em recomeço, prefiro viver, sobreviver e sabe, vou deixar de ser politicamente correta, vou ter prazer em fazer tudo que me dá prazer e zero pudor em me negar a fazer o que não me apraz. Boa sorte pra mim.